OS NOMES DAS ORQUÍDEAS SÃO DADOS EM LATIM OU GREGO
Ortografia e Pronúncia
Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra. Assim, orquidófilos de qualquer parte podem trocar idéias sobre as orquídeas sem fazer confusão. E como, felizmente, continuam a ser descobertas novas espécies, existe uma equipe especializada, chamada de taxonomistas, que recebe o registro de cada ‘nova’ planta e lhe dá o nome adequado, em latim, de acordo com sua linhagem ou de acordo com algum detalhe que lhe seja característico ou, até latinizam um nome próprio dado à flor.
VOGAIS
- ae tem som de e. Ex: Laelia (Lélia). Exceção: Aerides (Aerides)
- oe tem som de e. Ex: Coelogine (Celogine).
CONSOANTES
- Ph tem som de F. Ex: Phalaenopsis (Falenopsis).
- X tem som de Cs. Ex: Xanthina (Csantina)
- Ch tem som de K. Ex: Chiloshita (kiloskista), Pulchelum (Pulkelum), Ornithorhynchum (Ornitorrincum).
- Ti, seguido de vogal, tem som de ci, exceto quando precedido de s, t ou x. Ex: Constantia (Constancia), Pabstia (Pabistia).
ORTOGRAFIA
Algumas regras devem ser obedecidas na hora de escrever o nome das orquídeas, que pode ser composta de gênero, espécie, variedade e nome do clone (caso apresente características muito boa). Por exemplo, Cattleya labiata var. semi-alba “Lacerdo”
- Gênero (Cattleya): sempre escrito em itálico e com inicial maiúscula.
- Espécie (labiata): sempre escrito em itálico e com inicial minúscula.
- Variedade (semi-alba): sempre escrito em itálico e com inicial minúscula.
- Clone (“Lacerdo”): sempre escrito em letra romana, com inicial maiúscula e entre aspas.
No caso dos híbridos naturais, as regras acima também são validas, já que, por serem criadas pala natureza, são tratadas como espécies. A única adição é a letra x (deve ser sempre escrita em letra minúscula) após o nome do gênero. Por exemplo, Cattleya x dolosa (cruzamento entre Cattleya walkerianana e Cattleya loddigeisii).
Para os híbridos artificiais, o gênero continua em itálico, mas o híbrido que entra em lugar da espécie é escrito com letra romana e inicial maiúscula. Por exemplo, Cattleya Portia var. Coerulea “Baronesa”. Dessa forma, Portia indica que não se trata de uma espécie. Alias, este é um híbrido artificial entre duas Cattleyas: labiata x bowringiana.
IDENTIDADE
Os responsáveis por receber o registro das plantas descobertas e por nomeá-las adequadamente são chamados de taxonomistas. Os nomes são dados em latim ou grego, fazendo com que o mundo inteiro possa se comunicar e trocar idéias sem que haja confusão quanto aos gêneros e as espécies.
Puxa vida.. gostei muito.
ResponderExcluirPosso inserir as informações no meu blog?
Colocarei a fonte de pesquisa.
abraços
Simone
http://fontedeterapia-orquideas.blogspot.com.br/
Simone,
ExcluirPode divulgar.
De muito bom gosto é o seu blog.
Obrigado por sua visita e seu comentário.
Agradecimento,
Jonas
adorei esse blog,de tantos outros que já visitei,esse foi o mais completo,parabens!!!!!!!!AMEEEI......
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