Como são as estruturas das raízes das orquídeas?

As raízes das orquídeas são bastante modificadas, particularmente nas epífitas. Servem para fixar a planta ao suporte e para provê-la de água e nutrientes. Geralmente apresentam um revestimento de células epidérmicas, com aparência esbranquiçada ou prateada em raízes maduras (algumas espécies apresentam cor acobreada ou amarronzada), chamado de velame, encontrado na maioria das orquídeas epífitas. Essa camada esponjosa ajuda na proteção da região interna da raiz do contato direto com o ambiente, na aderência das raízes das plantas ao substrato e também na absorção de umidade atmosférica. É uma estrutura multicamada (epiderme múltipla) de células mortas, com um engrossamento especial nas paredes das células.
O velame não é exclusivo da família Orchidaceae, porém nesta ele se  apresenta bem desenvolvido.
Muitas orquídeas terrestres possuem raízes engrossadas com as quais sobrevivem à seca (ex.: Pelexia e Cyclopogon), enquanto outras possuem estruturas subterrâneas de reserva denominadas tuberóides (ex.: Habenaria e Cleistes).
A palavra Orchis, que deu origem ao nome Orchidaceae, refere-se ao par de tuberóides encontrado no gênero Orchis e em outras orquídeas terrestreseuropéias.
Outra característica marcante das raízes de orquídeas epífitas é que são fotossintéticas.

A melhor forma de saber se sua orquídea está saudável é observando a vivides de suas raízes. 

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