QUANTO A CATEGORIA: EPÍFITA, RUPÍCOLA, TERRESTRE, HUMÍCOLA, SAPRÓFITA É CLASSIFICADO QUANTO AO TIPO DE SUBSTRATO

Orquídea epífita
      Uma forma comum de se dividir as orquídeas em categorias é através de seu substrato, que muitas vezes serve de associação ao orquidófilo para determinar as técnicas culturais que serão empregadas para o cultivo e as exigências biológicas das plantas. As orquídeas recebem as seguintes designações quanto ao substrato: Orquídeas epífitas, rupículas ou litófilas, terrestres, humícola.


     Orquídeas epífitas
     Muitos pesam que este tipo de orquídea seja parasita por viverem fixas em árvores, no entanto usa os troncos das árvores apenas como suporte, sem trazer qualquer dano à árvore hospedeira,  pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.
Orquídea rupícola

     Orquídeas rupícolas ou litófilas
     Estas orquídeas vivem sobre pedras em pleno sol. Muitas vezes protegem a ponta das raízes mergulhando-as por baixo do limo que nasce nas fendas das rochas. Mas não é raro ver orquídeas deste tipo vivendo sobre rochas que atingem altas temperaturas, e notar que o calor e insolação não provocam maiores danos às raízes. Geralmente as orquídeas rupícolas formam toceiras compactas que cobrem pequenas áreas sobre as rochas. Tudo indica que estas plantas, em geral, apresentam metabolismo que lhes permite evitar a perda de água durante o dia, através da não abertura estomática durante este período, sendo que esta estrutura foliar anexa, apenas se abre durante a noite para a realização das trocas gasosas importantes para a formação de ácidos que serão estocados nos vacúolos das células, e que depois durante o dia serão utilizados nos processos fotossintéticos.

Orquídea terrestre
     Orquídeas terrestres
     As orquídeas terrestres apresentam um grande número de formas e coloridos variáveis, o que promove um grande fascínio por parte dos orquidófilos, algumas espécies apresentam raízes carnosas que possuem uma enorme quantidade de pêlos absorventes," fato que traz certa controvérsia quanto sua classificação", responsáveis pelo aumento da superfície de contato com as partículas que constituem o solo em até 85%, vegetando em matas sombrias sobre a camada de serrapileira 
Tem uma forma curiosa de se manter em pé, a disposição das raízes carnosas e o seu peso muitas vezes maior que a própria parte aérea forma a sua base de sustentação já que a turfa é um tipo de substrato que não oferece agregação.
 



Orquídea humícola

     Orquídeas humícolas
     Como já dito acima, existem controvérsias quanto a esta classificação, mas ao que parece, é a mais coerente. Portanto, orquídeas humícolas, são aquelas que se nutrem a partir de matéria orgânica em decomposição, mas que ao contrário das saprófitas, possuem clorofila e realizam fotossíntese. A primeira vista, então poderiam ser confundidas com orquídeas terrestres, mas a principal diferença está na forma radicular. As orquídeas humícolas sempre apresentam raízes extremamente grossas e que se orientam, em geral, paralelamente ao solo, sempre encobertas pela camada de serrapileira das matas, não se aprofundando mais do que alguns poucos centímetros do solo, ao contrário das terrestres.

Orquídea saprófita
     Orquídeas saprófitas
     Muito raras, são desprovidas de clorofila e nutrem-se de restos vegetais ou animais em decomposição. Apenas uma orquídea pode ser genuinamente considerada saprófita, trata-se da curiosa Rhizanthella gardneri (muitos orquidófilos a consideram parasita e não saprófita), coleta pela primeira vez em 1928 na Austrália, e que às vezes floresce dentro do solo.
O termo saprófita vem ao longo dos anos trazendo muita discórdia entre os orquidófilos, pois muitos costumam classificar suas plantas como saprófitas, mesmo quando estas possuem clorofila e, portanto realiza fotossíntese, o que se caracteriza um erro em termos de terminologia biológica. Outros mais coerentes usam a terminologia humícola, que biologicamente, não traz nenhum erro de conceito, como o termo saprófita, mas que mesmo assim não serve para designar algumas espécies de orquídeas, que não se encaixam muito bem nesta classificação.

Comentários

  1. Olá, gostaria de saber qual a espécie desta orquídea humicola que está apresentada no site.

    Desde já agradeço.

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  2. Pertence ao gênero Sarcoglottis e espécie acaulis.

    Obrigado por sua participação.

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  3. Olá, tenho uma Phalaenopsis que em uma ano e meio deu quatro florações. Neste período pensei em transferí-la de vaso, pq ela ainda está no vasinho de plástico do supermercado, rs. Quero saber um passo-a-passo de como mudá-la de vaso, lembrando que ela está com floração há duas semanas. Preciso esperar q a floração termine? e qual o substrato ideal? Tenho medo de sufocá-la rs. Obrigada!

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    Respostas
    1. Gisele,
      Aguarde até que a floração acabe para reenvasar.
      Veja procedimentos nas seguintes páginas:
      http://aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br/2011/05/dicas-de-cultivo-de-phalaenopsis.html
      http://aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br/2012/08/envasando-mudas-de-orquideas.html
      Obrigado por sua participação no blog.

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  4. Gostaria de identificar minas orquídeas, como faço?

    Desde já agradeço.

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    1. Me envie fotos por e-mail.
      ciencia.jonas@gmail.com
      Um abraço.

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  5. Boa noite,

    Por gentileza , poderia me informar a espécie da orquídea terrestre que aparece na foto acima??

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  6. Boa noite, como saber a especie da minha orquidea?

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  7. Há alguma dicas para identificar as orquídeas epífitas? ...eu quero comprar para colocar em tronco e muitas vezes compro errado...

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